domingo, 22 de novembro de 2009

OLHOS DE POEMA

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Olhos de poema, mistério que busca revelar-se por inteiro...
Sim... São olhos de acúmulos
Que percorrem almas com a fome de quem procura a si mesmo
Desordenando espaços, crenças, limites... Vivendo apenas possibilidades
O caminho dos olhos é o mais seguro
A maturidade está num brilho que foi tatuado antes do nascer
Verdes encantos, verdes sorrisos, verdes paixões... Verde vida que cobre o seu rosto
Pelo ar o cheiro de um anjo lascivo
Um perfume que não me pertence, mas que se adapta a minha pele intensamente...
Ratificando o pulsar do que é proibido... Do que é apenas nosso
Possui a eternidade no instante de um sopro
E o seu toque o único possível
O melhor toque para se sentir, uma forma que é a minha...
A sua voz... Perfeita para um poema de Lorca
Feita para o seu mais simples pensamento
Que de tão simples carrega a essência das coisas mais complexas da vida
Canção que quero ouvir repetidas vezes, sozinho...
Deixar ecoar silenciosa do meu corpo...
Reverberar na alma, se alastrar por minhas veias de sensibilidade e sair esparsamente pelo olhar...
Tornou-se a dimensão do meu verso, refazendo as melodias do meu canto...
Surgiu com o acaso, cresceu no silencio a conquista, torna-se grande no invisível...
E é aí que está a nossa existência... Naquilo que não se pode ver com olhos de homem...
Mas com olhos de poesia...

Um comentário:

  1. Os olhos sao os espelhos da alma... Amigo voce escreve tao lindamente :)!!! Marcos (Alemanha)

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