quarta-feira, 28 de novembro de 2012

ESSA VIOLÊNCIA É O DEUS DA HUMANIDADE

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Quando eu era criança aprendi a importância do temor
E de fato reconheço o medo, por mais controverso que pareça, como o marcapasso do caráter
Um dia simplesmente descobri Deus
Disseram-me que deveria temê-lo
Mas quando a gente é pequeno a gente simplesmente vai...
Sem questionar a verdade que vem dos outros
E eu segui me equilibrando entre o certo e o errado
Buscando ampliar virtudes e anular pecados
E foi isso que me segurou no mundo
Apesar de não compreender muito bem
A razão de sentir medo de algo que é bom
E fazer disso o condutor do meu destino
Eu já tinha em casa a experiência de temer a um pai real
Que não escolhi... Simplesmente acordei e ele estava lá
Depois me ensinaram que Deus é meu pai também
E isso me trazia a felicidade de uma paternidade sem violência
Esse sim eu escolhi, mas o temor a ele também me foi imposto
E eu o temi...
Hoje percebo que o homem é controlado pelo medo
E o papel que é do criador foi retirado
É a violência que segura o Homem
Por mais estranho que pareça
A violência é o Deus da humanidade
O homem perdeu o seu predador natural
E a capacidade de ser conduzido pelo bem
Então, o mal assumiu o controle
Em que "humana idade" Deus será libertado
E deixará de ser refém?
O homem predador de si logo chegará à extinção
E o que restará?
A essência do invisível... Deus
Que mesmo tendo perdido o controle de suas criaturas
Ainda possui nas mãos a arma mais poderosa que existe
Ele sim decide o fim de todos



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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

PALAVRAS "MAL-DITAS"

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Aprendi a dizer "eu te amo" sem eco
Mas ainda não aprendi a pedir perdão sem culpa
Quando a gente perde a capacidade de cuidar
De quem nos é cuidador
De ferir sem receio
A pele que melhor abriga as nossas necessidades
A mão que antecipa a ajuda...
Há algo em nós que adormeceu
Ou seria uma súbita morte ainda não percebida?
Quando as palavras se tornam "mal-ditas"
E são lançadas sem a miníma piedade
Aí vem o silêncio em defesa
Para tentar refugiar o que ainda é sobrevivente
Quando passa o espanto primeiro
Dessa surpresa indesejada
É que a gente sai para enxergar os danos
Deixados por palavras torrentes
E pode melhor visualizar o caos
Deixado dentro dos pensamentos
Em algum lugar de nossa trajetória a gente perde
A grandeza de se arrepender
De voltar atrás nas nossas escolhas inconsequentes
Eu sempre falo da salvação através de coisas simples
Como um abraço ou um pedido de desculpa
Mas como pedir perdão
Sem que habite em nossos olhos
O sentimento redentor da culpa?
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