terça-feira, 31 de agosto de 2010

AINDA EM ESPERA...

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Aqui estou eu a pensar novamente em ti...
Imaginando onde estará agora
Querendo descobrir se em algum instante deste dia fiz parte do teu pensamento
Aqui venho mais uma vez vomitar memórias
que te afastem cada vez mais dos meus desejos
E te tragam do fundo para a superfície
Tornando-se mais fácil de abandoná-lo em algum lugar que eu nunca mais encontre
Pelo visto eu vou continuar no cativeiro
E aqui serei esquecido...
Se bem que ouvir a sua voz hoje afastou um pouco de mim o medo
É impressionante como uma simples ação é capaz de modificar os sentimentos mais pesados
Mais ainda assim continuo a acreditar nas suas promessas
E mais uma vez espero em vão...
Aqui onde estou é frio e solitário
É escuro e enlouquecedor...
Eu passo os as horas de olhos vendados, me enganando com coisas que possam alimentar a minha autoestima
Tudo para esquecer que espero ansioso o telefonema
A ligação que pode acabar ou ao menos amenizar esta tormenta que tanto me agonia

Poema escrito depois de ouvir a sua voz ao telefone, agora parece que recebi uma massagem suave no coração... Mas ainda deixou-me em espera, o que não acalenta e sim impacienta ainda mais a minha noite.
31 de Agosto de 2010 / 22:58
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LUA ANDA COMIGO - LUANDA

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A Lua Anda comigo e me aconselha
A Lua Anda e sabe exatamente a dor que sinto
acompanhou todas a buscas sinceras que fiz
A Lua Anda e me ouve em desabafos
A Lua Anda junto a mim para que a noite seja segura
Essa Lua que Anda comigo ás vezes é nova como as mais ingênuas aparições
Às vezes mingua em desejos que não compreende tão bem
Essa Lua não fica parada nunca... É crescente... Ascendente
Ultimamente esta Lua Anda comigo e a vejo cheia, bela, mulher
Uma companhia essencial para lunáticos como eu
que ainda acreditam que amar é uma questão de disponibilidade
A Lua Anda comigo, dança comigo, bebe comigo, vê, sente e ouve-me como amigo
A Lua Anda para não me deixar sozinho
E embarca nos meus devaneios
E se entrega aos percursos tortuosos que faço para chegar em lugares incertos
Oh! LUa que ANDA comigo e cativa os olhos e a cobiça de homens e mulheres
És a mais fiel companhia descoberta
Os sons percussivos são a trilha sonora da sua força e grandeza ainda em metamorfose
Lua cheia, lua nova, lua minguante, lua crescente, lua amiga...
LUa ANDA comigo e disso eu nunca esquecerei...

Poema escrito em meio a muita turbulência sentimental(dor, saudade, saudade, saudade, receio, dor, fome,cansaço) porém, com a sinceridade de quem confirma que amigos são poucos, mas eles não se fazem de uma hora para outra, nem com as experiências mais banais da vida.
31 de Agosto de 2010 ás 10:04 da manhã
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PEDIDO DE RESGATE

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Escrevo agora um pedido de regate
Hoje estou refém da dor e das minhas frustrações
Esperando um telefonema que possa me devolver a liberdade
Sei que é duro lutar pela vida de outros, mas estou a mercê da sua força de vontade
Os algozes da minha alma só aceitam negociar contigo
Se depender apenas de mim e da minha capacidade de lutar
Não vai restar nada...
Todas as minhas tentativas fracassaram e com elas foram a minha força
Se você diz que gosta um pouco que seja de mim
E não mentiu quando falou em construir uma nova condição para nós
Lute então pela minha vida... Eu não tenho mais condição de tentar nada sozinho
Estou completamente em suas mãos
Rendido e fraco diante de toda a violência que sofri
Há dias não como, não me interesso por nada
Não sei nem ao certo se seria melhor que me deixassem aqui para sempre
Esquecido de tudo... Esquecido daquilo que fui um dia
Entendo que há muito você não luta por nada
Não dá valor ao amor que nasce dos outros
Mas eu não tenho culpa de ser refém e a minha única salvação possível depende das suas escolhas
Olhe para trás... Rememore o que foi construído em tão pouco tempo
Aquilo que partilhamos... Veja se algo pode mexer nem que seja um pouco com as suas emoções
O seu silêncio e distância podem ser determinantes no fim de tudo
E nada mais vai existir que possa ser transfigurado
Este é um pedido de resgate...
Uma súplica que o meu coração faz para que algo ainda possa existir

Poema escrito com dor, angústia, saudade extrema e fome (sem vontade de ser saciada)...
31 de Agosto de 2010 - 09:35 de manhã
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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A MÁQUINA QUE CARREGO NO PEITO

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O problema é essa máquina fotográfica que carrego no peito
Eficaz na captura de imagens que se eternizam no meu íntimo
Que consegue captar a beleza tão rapidamente, ainda, que a luz real das coisas seja fraca
Essa máquina que carrego aqui tem a capacidade até de criar imagens
Fantasiosas imagens que projetam retratos ficcionais
Continuo analógico e crônico apesar da modernidade das relações, das inovações
Eu registro muito rápido os sentimentos de instantes vividos
Como é ruim ter um equipamento tão sensível armazenado no peito
Pior ainda é ter apego as imagens tiradas em momentos tão efêmeros
Em instantes que talvez tenham até sido apenas parte verdadeira na minha subjetividade
Uma fotografia tirada por dentro nunca desaparece
É impossível rasgar as imagens que nunca mais gostaria de ver, de relembrar...
O tempo pode desbotá-la, mas nunca vai eliminar como eu gostaria.
O problema é não poder arracar esta máquina fotográfica que está aqui no meu peito
Mesmo que eu arrancasse os meus olhos, eu acumularia
Hoje eu estou jogando sangue por sobre os retratos tirados com as lentes da minha paixão
Quem sabe se ao menos manchadas de vermelhos
Eu esqueça em que momentos eu tirei as fotografias que tanto me atormentam
E eu esqueça o rosto que causa tanta confusão nos meus álbuns de recordação
O pior são as fotos que tirei num mundo fantasioso
Num futuro onde eu amava e era correspondido
Enganado e vencido hoje as imagens me fazem um homem frustrado
Daqui a pouco será passado, mas as imagens continuarão presentes...
Porque não houve tempo para colocar as tais imagens dentre as fotografias mais belas e tranquilas do meu coração.

Poema escrito com muita dor, saudade e vontade de telefonar... Uma tentativa de substituir necessidades por criação.
30 de Agosto de 2010
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domingo, 29 de agosto de 2010

EU, EXCEÇÃO

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Hoje eu quis andar sozinho pelas ruas para te esquecer no silêncio, não deu...
Então procurei a multidão para me perder da saudade... Eu não consegui.
Quis forjar a loucura e num surto de mediocridade ser promíscuo e vadio
E assim substituir a sua imagem por outras mais palpáveis... Eu não sei como fazer isso
Ah! Por que eu sinto como se nada mais fosse necessário
A alegria é apenas algo que preciso muito do teatro para reviver
Que vontade maluca de sumir... Ou de voltar ao reencontro com algum amor que tenha sido completo e pleno enquanto existiu
Desta forma eu posso, de repente, perceber que o que você me deu foi tão pouco diante dos momentos em que outras pessoas foram felizes ao meu lado.
Eu tenho me surpreendido com essa maturidade da minha alma
Que hoje procura novos caminhos para dissipar a sua dor
Outras possibilidades para não fazer tudo aquilo que realmente gostaria de fazer
Eu queria muito que você acordasse e percebesse que eu faço falta
Que todas as pesquenas coisas que fiz neste tempo em que ficamos juntos
Na verdade se tornaram imprescindíveis na sua vida
Ah! Olha eu aqui alimentando ilusões novamente
Quando eu vou parar com essa mania de querer que tudo seja possível
Quando eu vou me dar conta que o mundo é feito de regras
E eu sou apenas uma excessão?

29 de AGOSTO de 2010- Poema escrito com vazio e saudade... Mais um vômito da minha alma até que todo o mal que hoje toma o meu corpo saia de mim.
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HOJE EU TE VI EM TODOS OS LUGARES

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Hoje cruzei com centenas de rostos e parece que apenas um existia... O seu
A felicidade era apenas uma máscara que vejo nas expressões dos passantes
O mundo parece fingir e eu não sei disfarçar nada
Eu não queria mais ter a ansiedade e ficar criando cenas de reencontro
Mas ainda é muito cedo, você estava em todos os lugares
O perfume que me faz lembrar de você invadiu várias vezes os meus pulmões
Enquanto eu andava por entre as pessoas procurando uma que me fizesse esquecê-lo
As músicas mais medíocres hoje me chegavam como um bom conselho
E eu entendia que na verdade existem mais pessoas sofrendo de amor no mundo
A única diferença é que a poesia delas é menor do que a minha
Eu quis ser banal, fútil, beijar e consumir corpos para esquecer você...
Mas eu não consigo passar por cima da sua lembrança
Eu só queria uma pessoa... Eu só queria você...
Vou passar a vida sem entender porque eu não tive uma chance real de habitar em sua vida por um longo tempo.
E desfrutar do seu amor, sem bloqueios ou muros de medo construídos para estar seguro
Não ouve um segundo deste dia imenso que eu não tenha pensado em você
Que eu não tenha desejado o abraço tão gostoso que celou o nosso primeiro e o último encontros
Vai demorar muito até que eu queira outra pessoa com tanta intensidade
Mas eu espero que logo eu consiga deixar de ver você em todos os lugares.
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Não, eu não serei...

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Sim! O problema está em você...
E assim será até que perceba o que está constuindo para si
Eu não quero ser mais uma frustração que te deseja fingidamente
Não quero ser um amigo dissimulado que agoura a sua felicidade
Prefiro transformar a sua existência em uma mentira que contei
Do que criar mentiras maiores e fazer delas a minha existência
Você fala em construir uma amizade
Mas me diz ser incapaz de construir um amor
Como posso eu acreditar que nisso?
Amizade é o estágio de acabamento de uma obra
O amor é o alicerce que dá suporte a ela
E tem outra coisa, eu não posso usar o molde do meu amor
Que tinha uma dimensão impossível de ser abarcada
E aproveitá-lo para uma coisa tão menor quanto as amizades que você constuma criar
Consegue ver estes fantasmas que estão à sua volta?
Esses são os amigos que você criou
Eu não quero ser mais um na sua coleção de assombrações
É verdade que este é um poema feito com muita dor
Que possui versos que mascaram outras vontades maiores
Mas estou escrevendo para que isso se torne um dogma
Algo que eu possa utilizar para arrancar você da camada mais profunda dos meus olhos
Que parecem projetar você em todos os espaços
Sei que você criou afeto pelas suas frustrações
O passado é uma tormenta que de tanto atormentar virou rotina
Mas eu não tenho apêgo à frustrações e nem quero ser mais uma no seu dia a dia
Eu sou um oceano que permitiria uma navegação segura
Mas você está acostumado a àguas mais rasas e revôltas...
Como eu pretendia preencher o seu pequeno copo na mão estendido com a imensidão daquilo que transborda em mim?
Você se contenta com pequenos goles, doses mínimas de riscos e felicidade
E eu sou uma enxurrada que poderia afogar o seu corpo fraco e medroso
Tão grande, tão belo, tão bom, porém, tão suscetível às verdades criadas por outros
Não... Eu não serei mais um na sua coleção de amigos fingidos
Não vou ser na sua coleção de amantes amigos
A mais nova aquisição.

29 de Agosto de 2010... Poema escrito com o cansaço e dor... Cansado estou das mesmas frases clichês e tentativas mentirosas de transformar amor (inacabado) em amizade (fingida).
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ACORDEI... OU MELHOR...

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Acordei... Ou melhor, não sei se acordei ainda... Sei que estou despertando de um acidente que havia me deixado em coma parcial. Meu corpo dói, meus órgãos doem com a verdade que eu teimava em fingir saber. Eu havia dito aos meus pressentimentos que eu não queria ouvir, mas não há como fugir de um acidente predestinado.
Acordei... Ou melhor, não sei se acordei ainda, sei que o meu rosto está molhado, os meus olhos estão inchados pelo choro que me invadiu ontem a noite e ainda agora não quer cessar. As lágrimas sempre voltam a mim na despedida ou na morte de alguém... Especial ou não, eu nunca sei quem são realmente as pessoas pelas quais eu choro, desta vez parece que o meu chorar é resultado de uma morte e de uma despedida ao mesmo tempo. O difícil é saber se a parte que cabe a mim é a despedida ou a morte... Eu morri ou estou indo embora? Sei apenas que mais uma vez eu digo adeus a uma ilusão de amor. E preciso matar as lembranças e as marcas boas que foram deixadas em mim, tenho que me apegar apenas as coisas ruins para que eu nçao me arrependa de eliminar quem ontem passou por cima de mim com grande força.
Eu andava feliz pelas ruas, com a cabeça e a alma embebidas de esperanças... Eu estava lapidando o mundo para que ele fosse melhor para o meu novo amor, queria que tudo fosse novo e leve, como tudo o que sentimos pela primeira vez... Mas que ironia, fui atropelado pelos meus desejos de felicidade.
Acordei... Ou melhor, eu não acordei ainda... Pois ainda sinto tudo como ontem só que ainda mais dolorido, pois, a verdade amplia o ardor das feridas que foram feitas em mim...
29 de AGOSTO, um dia depois do dia em que dormi chorando...
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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

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Se hoje volto a escrever estas linhas desmedidas e apressadas é porque os fantasmas que criei para mim não querem me deixar em paz... Desta vez a espera de uma telefonema que provavelmente mais uma vez não receberei, trará alucinações noturnas que não deixarão que eu trafegue num sono profundo.
Por mais que tente forjar pensamentos que desviem o desejo de homicídio que se arquiteta nos disfarces das minhas elocubrações metais, eu vou criando a certeza que talvez essa seja a única possibilidade de silenciar tudo. Talvez seja errado pensar em acabar com a existência de qualquer coisa que nos tire a possibilidade de ter a cabeça leve... Só eu sei o peso que carrego aqui neste pequeno espaço que tanto me impulsiona a loucura.
Que raiva acaba de tomar o meu coração quando vejo o quanto estou sendo idiota em escrever devaneios sobe uma paixão que só assombra a mim... Eu tenho levado rasteiras em cima de rateiras.
Que coisa maluca é essa de querer alguém que parece que nem sabe o que é desejar. Eu estou com tanto ódio no meu coração que a idéia de aniquilar sobe intensamente. O meu desejo é sair correndo e matar... Matar o que estou criando para mim, uma vida ilusória, fantasmas que na verdade são projeções mentirosas de uma vida que só existe para mim. Por isso falo em homicídio e não suicídio, por mais que eu mate algo que está dentro do meu corpo, trata-se de um corpo estranho que foi implantado em mim. Ainda estou vivo, em algumas horas decidirei se continuo assim, ou matarei o que existe aqui.

26 de Agosto Às 00:oo
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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Os fantasmas que criei...

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Eu tenho criado fantasmas, sei disso por sentir os calafrios ininterruptos que me vem ao corpo enquanto escrevo este desabafo. Eu tenho sido inundado por projeções que acontecem o tempo todo... Como é ruim ser o único a ver uma realidade paralela, partilhar cenas e sensações que só reverberam em meus sentidos.

Havia um tempo eu não era surpreendido por estes serem que surgem e não me deixam transitar pela rua solitário, pois, sinto como se estivesse sendo visto e monitorado o tempo todo por dentro. Penso até muitas vezes que os meus pensamentos não são criação minha, mas de uma invasão silenciosa que nos amplia a falsa idéia de que o existe por dentro é verdadeiramente meu. É possível que o que eu tenha seja uma esquisofrenia súbita, e essas projeções sejam nada mais do que eu jogando no tempo e no espaço aquilo que o meu inconsciente tem frustrado todos os dias. Isso explicaria o fato dos meus fantasmas terem a mesma face, o mesmo tamanho, o mesmo sorriso enigmático que sugere vários significados e emoções.

Essa sensação de que existe uma energia preponderante no ar sobrepondo a minha, a cabeça com um peso que só pode ser por acumulo de palavras ocultadas para que os fantasmas não tenham acesso a minha fortaleza maior, a alma... Essa vontade de chorar escondido que em cólicas dá e passa demonstram a existência destes fantasmas que criei. Eles me atacam quando estou sozinho e me comandam a fazer coisas que antes eu hesitaria para não demonstrar quem sou. Eles tem me obrigado a expor tudo aquilo que noutros tempo me faziam imbatível, tudo aquilo que antes era tão majestoso quanto o meu silêncio.

Eu começo a mudar de pensamento agora e talvez sejam eles que estão fazendo isso comigo... Neste momento começo a pensar se não seria eu uma criação destes fantasmas... Não sei mais o que pensar, não sei mais o que sentir. Sei que neste momento estou transbordando de questionamentos que provavelmente serão mais frustrações acumuladas em minha cabeça, o que fará com que ela fique mais cheia e pesada e consequentemente mais fantasmas com o mesmo rosto e sorriso enigmático serão criados por mim. Acho que não conseguirei dormir mais uma vez, pois imagens que não existiram e talvez nunca venham a existir tornarão a brotar involuntariamente enquanto eu tento apagar...

Eu já tentei me aproximar dos fantasmas, mas eles vão sempre se dissolvendo em minhas mãos... Quanto mais tento chegar perto mais incompreensível vai ficando a face que vejo em todos os rostos projetados. Eu já tentei falar, de repente, eles precisassem apenas de alguém para com quem pudessem ter uma libertação maior, mas o silêncio que sai dos meus fantasmas é estridente e atormentador.

Ainda sinto o aperto no peito, por mais que eu escreva isso não está sendo eficaz para desatar o nó desta corda que parece que contrai o meu coração, nem tão eficaz a ponto de impulsionarem as lágrimas a esvaziarem o afogamento que me matou. É assim que me sinto, morto, como a frustração de uma vida que poderia ser suavemente partilhada. Viram só como esses fantasmas que criei me atromentam? Agora fico eu aqui escondido por debaixo de metáforas que não podem gritar claramente aquilo que gostaria que todo mundo soubesse, ou ao menos que a projeção maior, aquela que deu origem a todos os rostos iguais nas ruas, nos cantos da minha casa, no fundo do meu inconsciente... Ao menos essa projeção dos meus desejos soubesse claramente que eu tinha outros planos para as minhas ilusões. O mundo imaginário criado para nós dois não me assombrava, pois era um mundo feito sob medida para que tudo fosse possível e eterno... Dentro das possibilidades que a eternidade nos permite. Eu queria ser cru e cruel nos meus devaneios de amor, queria que pudesse enxergar que por dentro eu estou inundado de vermelho... E esse vermelho que me reveste por dentro e que seguro como um vômito ansioso retrata a intensidade de tudo aquilo que as suas barreiras estão fechando em mim.

Estou num estado que pequenas coisas podem dia após dia eliminar os fantasmas que estou criando para mim... Só dependo de você para que a loucura me abandone, que a esquisofrenia que se precipita faça desaparecer todos os cenários que construo para me manter longe... Hoje apenas um simples abraço teria me mantido vivo... Apenas um abraço me faria dormir sem fantasmas.


DIA 23 de AGOSTO de 2010 às

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