quarta-feira, 25 de agosto de 2010

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Se hoje volto a escrever estas linhas desmedidas e apressadas é porque os fantasmas que criei para mim não querem me deixar em paz... Desta vez a espera de uma telefonema que provavelmente mais uma vez não receberei, trará alucinações noturnas que não deixarão que eu trafegue num sono profundo.
Por mais que tente forjar pensamentos que desviem o desejo de homicídio que se arquiteta nos disfarces das minhas elocubrações metais, eu vou criando a certeza que talvez essa seja a única possibilidade de silenciar tudo. Talvez seja errado pensar em acabar com a existência de qualquer coisa que nos tire a possibilidade de ter a cabeça leve... Só eu sei o peso que carrego aqui neste pequeno espaço que tanto me impulsiona a loucura.
Que raiva acaba de tomar o meu coração quando vejo o quanto estou sendo idiota em escrever devaneios sobe uma paixão que só assombra a mim... Eu tenho levado rasteiras em cima de rateiras.
Que coisa maluca é essa de querer alguém que parece que nem sabe o que é desejar. Eu estou com tanto ódio no meu coração que a idéia de aniquilar sobe intensamente. O meu desejo é sair correndo e matar... Matar o que estou criando para mim, uma vida ilusória, fantasmas que na verdade são projeções mentirosas de uma vida que só existe para mim. Por isso falo em homicídio e não suicídio, por mais que eu mate algo que está dentro do meu corpo, trata-se de um corpo estranho que foi implantado em mim. Ainda estou vivo, em algumas horas decidirei se continuo assim, ou matarei o que existe aqui.

26 de Agosto Às 00:oo

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