quarta-feira, 26 de junho de 2019

PAREI

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Tem dias que simplesmente a gente é obrigado a parar.../
E nesse momento imposto a gente começa a ver o movimento da vida/  Percebe o que vai e o que fica de nós e dos outros /Quem de fato te percebe ficando para trás e retorna para te acompanhar /Ou quem sempre esteve numa caminhada egoísta e solitária... /Talvez até a gente esteja caminhado assim sem nos darmos conta /Só quando algo nos limita o passo é que enxergamos a importância de uma caminhada atenta/
O que há de bom nessa parada abrupta é a oportunidade de recomeçar a caminhada lentamente.../

E repensar os passos seguintes /Poder escolher, inclusive, quem seguirá conosco nessa renovada caminhada/ (Ewertton Nunes)  #poesia #poetas #caminhada
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MEIA HORA

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O tempo
O espaço 
Dois corpos 
A relatividade...
Trinta minutos podem ser o suficiente para a liberdade
Ou para o encarceramento 
Da mente 
Dos desejos... 
Mas o teu beijo cura
E ganho meia hora para regar saudades 
Para florescer certezas 
Dissolver medos...
Em apenas trinta minutos é possível sair da ideia para o ideal 
Do cotidiano para o transcendental 
Romper dogmas e toda falsa moral 
O tempo derrete
O espaço é suspenso 
A relatividade se materializa no beijo 
E tudo se amplia
Minutos fazem esquecer a ausência de dias
Eu viro surrealista poesia
Que teu instinto consegue ler...
O abraço encaixado retira a corda das horas 
O tempo fica mais bonito e doce 
Mesmo quando não se demora...
O meu espaço íntimo se enche de movimento 
E eu perco a noção do que mudou por dentro 
Porque sentimento também se relativiza...
Cria significante e significado onde antes não se via
Sinto que a sua passagem por minha vida é brisa quente...
Que derrete os relógios e barreiras do consciente 
E me empurra para a minha zona indefesa 
Eu sei... O tempo está agora derramado sobre a mesa
Deixe ele escorrer para onde puder
Só peço que nos reserve trinta minutos a cada aproximação dessas nossas vidas desencontradas...
Para muitos meia hora não serve para nada...
Para nós serve para tudo...
Estagna o tempo e o espaço desaparece 
Derrubam-se os muros
Por algum tempo a gente esquece
Que fora de nós existe um mundo 
E dá vontade de não sair 
De não retornar ao real 
De ser refugiado dessa experiência atemporal
Morar como estrangeiros na relatividade desse encontro especial 
Que nos permite ser inteiros 
Sem que tenhamos que seguir a ditadura dos ponteiros

(Ewertton Nunes)






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