

Ensina-me a cantar Orlando...
A ser leve como o seu solfejo
Para que eu possa me rasgar de cima abaixo com o “aço frio de um punhal”
Abrir o meio de mim...
Que do centro desta cruz entrecortada eu exponha o avesso de tudo
Fazer o eixo desta cruz sangrar uma beleza que purifique a canção do meu interior
Livra-me de toda agonia transformadora do pecado
A sua encantada lembrança é hoje a nostalgia de uma vida que não vivi...
De um tempo que não vi passar, mas que habita em sensações indecifráveis...
Não sei para onde vão as almas sem intensidade
Mas a sua com certeza está presa nas canções que agora escuto
Ensina-me a ser eterno Orlando
Para que eu possa ser em outros tempos a nostalgia de alguém
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