terça-feira, 17 de novembro de 2009

A DANÇA DE UM HOMEM "SÓ"

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Nunca estive tão só e sozinho

Límpido de acesso e escasso de culpas

Estranhamente quieto na minha condição de vazio

Conformado com a ausência de movimento interno

Talvez por força de um passado tão repleto de quereres...

Retorno ao tempo da procura

Desta vez uma necessidade tênue de encontrar algo que venha a tornar-me outra vez paixão

Hoje o meu mais intenso amor sou eu

Estou comigo numa relação estável e sem cobranças

Leve quando encontro-me a pensar em mim

Aprendi a aceitar que as minhas virtudes são os defeitos que jamais conseguirei anular

Ou mesmo dar o acalanto necessário

Nunca estive tão íntimo do meu isolamento

Tão leve em meu voo solitário pelas horas, pelos dias...

Mas neste momento da trajetória de todos os que buscam, danço a dança de um homem "só"

E sinto o prazer que existe quando encontramos a nós mesmos

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