quinta-feira, 28 de outubro de 2010

UM POEMA CEDO

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É manhã e a noite não foi tranquila
De onde vem a intuição de que isso poderia acontecer?
Fui sentinela das minhas dúvidas
Das constatações previsíveis em uma vigília desnecessária para a minha alma
Os pensamentos viraram sonhos ruins
Como vozes que vão invadindo e fazem a inquietude nos virar na cama
Alguns males duram a perder a influência sobre nós
Não precisamos de nada que nos tire a vontade de acreditar
Este poema vem cedo
Para mais uma vez confirmar a despedida tardia de uma realidade digna de pena
Como sinto em perceber o quanto estive errado sobre as virtudes de alguns...
Esvaiu-se a fé
Secou, sem esperanças de voltar a florir, a bondade
Agora dormir tranquilo é uma lei
Um decreto meu contra tudo que nasce da mais ingênua mediocridade.

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