quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Sou...

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Sou palhaço, sou fácil, sou fraco
Não só de coisa boa eu vivo...
Sou bobo, sou fosco, sou dócil
Quando o coração está em perigo...
Sou tédio, sem nexo, sem foco
No instante em que me dou
Sou fingido, anjo decaído, sou caso perdido
Toda vez que me permito tentar o amor

Eu queria morrer um pouco
Cada vez que não conseguisse alcançar
Ficar dentro do vazio
Até toda a turbulência do fracasso se dissipar
Ai no ócio, intacto, inconsciente
Distante das imagens, bem longe da minha mente
Um pouco morto sem dor, sem ânsia de nada
Ficar ilhado ao lado do carro quebrado das minhas ilusões
Sem resgate, no meio da noite esvaziada
Até que eu tivesse a capacidade de consertar tudo sozinho
Para que eu valorizasse o retorno por esse caminho
Feliz por estar livre nessa minha estrada

Sou isso... Menos e muito
Tudo e quase nada
Encontro e partida
Sou o meio de uma jornada
Um pouco mais aos poucos
Para que a reconstrução seja melhor
O que foi implodido desabou e não posso mais repetir o erro´
Por ser tudo isso que sou
É que ainda não me entreguei completamente ao desespero
E sigo sendo um a cada dia
Até quem sabe acertar
Fazendo todo dia uma nova poesia
Que ajude verdadeiramente a me reinventar

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