domingo, 12 de setembro de 2010

CONGESTIONAMENTO FORA DE MIM

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Este é um poema trêmulo

Escrito com o trepidar do ônibus que tomei para ir a mais um encontro com você

Mais um vez é incomum que o meu coração não siga a mesma disritmia desta condução

Os garranchos quase ilegíveis escrevem agora uma história nova, limpa, lúcida e compreensível que consigo ter com uma surpreendente clareza

Vejo pessoas, movimento, caos e sinto tranquilidade

O que antes era protagonismo agora conforma-se com a condição de coadjuvante

Decidi não ir mais em busca e sim ser a busca de quem quiser tentar...

É bom saber que as tempestades chegam fortes, mas não distroem casas e alicerces erguidos com moral e verdade

Estou ainda descobrindo como me esprestar e ser devolvido sem danos

Aprendendo a viver sem planos, investidas e regido por paixão

Não é tarefa fácil manter o batimento cardíaco estável...

Mas estou feliz em perceber que hoje somente o ônibus é que está desequilibrado, trêmulo neste congestionamento que ocorre fora de mim.


Poema escrito dentro do ônibus, numa dessas vezes em que eu só quis fazer o bem a quem me paga com ingratidão... Mas eu estava leve, tranquilo e o dia parecia bom.

10 de Setembro às 15:3o





2 comentários:

  1. Isso ae... Gostei do seu poema, acho que me identifiquei com ele, não sei ao certo, mas acho que estou numa fase parecida com essa... hehehe
    Abração, e é sempre bom aparecer por aqui.

    ResponderExcluir
  2. Somos feitos de altos e baixos né?
    Momentos bons e ruins... tem vezes que achamos que estamos livres... e ai vem a recaída... q na verdade nos faz bem... nos mostra oq faltávamos ainda ver...
    Tudo vai ficar bem de verdade. Acalma o coração.

    =***

    ResponderExcluir

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