Este é um poema trêmulo
Escrito com o trepidar do ônibus que tomei para ir a mais um encontro com você
Mais um vez é incomum que o meu coração não siga a mesma disritmia desta condução
Os garranchos quase ilegíveis escrevem agora uma história nova, limpa, lúcida e compreensível que consigo ter com uma surpreendente clareza
Vejo pessoas, movimento, caos e sinto tranquilidade
O que antes era protagonismo agora conforma-se com a condição de coadjuvante
Decidi não ir mais em busca e sim ser a busca de quem quiser tentar...
É bom saber que as tempestades chegam fortes, mas não distroem casas e alicerces erguidos com moral e verdade
Estou ainda descobrindo como me esprestar e ser devolvido sem danos
Aprendendo a viver sem planos, investidas e regido por paixão
Não é tarefa fácil manter o batimento cardíaco estável...
Mas estou feliz em perceber que hoje somente o ônibus é que está desequilibrado, trêmulo neste congestionamento que ocorre fora de mim.
Poema escrito dentro do ônibus, numa dessas vezes em que eu só quis fazer o bem a quem me paga com ingratidão... Mas eu estava leve, tranquilo e o dia parecia bom.
10 de Setembro às 15:3o
Isso ae... Gostei do seu poema, acho que me identifiquei com ele, não sei ao certo, mas acho que estou numa fase parecida com essa... hehehe
ResponderExcluirAbração, e é sempre bom aparecer por aqui.
Somos feitos de altos e baixos né?
ResponderExcluirMomentos bons e ruins... tem vezes que achamos que estamos livres... e ai vem a recaída... q na verdade nos faz bem... nos mostra oq faltávamos ainda ver...
Tudo vai ficar bem de verdade. Acalma o coração.
=***