quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Poeta e Poesia...

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A minha poesia é arma engatilhada
É instrumento cirúrgico
Carro correndo na contramão
Os meus versos são passos bêbados num desfiladeiro
Chocolate envenenado
Crime premeditado
Um navio sem orientação
Avião sem trem de pouso
Onda gigante que nasce no mar
Meteoro em colisão
Depressão sem adrenalina
Vazamento de gás
Câncer confirmado
Minha poesia é tudo ou além do nada
Sou poeta da extrema-unção
Das minhas desventuras
Dos escontros fracassados
Dos amores fingidos e forjados pela minha capacidade de acreditar
Sou das construções um poeta amador
Por achar que o sofrimento se transfigura em beleza
Poesia de constatação e possibilidades
Que põe ao avesso aquilo que não existe perto do olhar comum sobre a vida
Sou assim poeta de uma poesia que não tem pretenção alguma
A não ser a de ser porta-voz daquilo que nunca poderão enxergar

Poema escrito com o objetivo infundado de tentar expor as minhas motivações poéticas...
Hoje mais distante de tudo o que me atormentava.
Estou bem e a vida ainda parece possível...
09 de SETEMBRO de 2010, ás 16:49 (Conversando com OTAVIO/Ssa uma pessoa surpreendente que conheci num desses dias de sorte)

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