A multidão abafa o ser introspectivo
Possuo um amor que se esconde no meio da humanidade
A distância é necessária para um mundo de normalidades
Empurrados na solidão maior que nos afasta por fraqueza
Silencia, setencia...
Gigante esmagando a menor condição que existe em nós
A de viver em liberdade
Existe algo em todo aglomerado que nos arrasta
Uma correnteza de gente nos levando para longe dos nossos princípios
Dando a impressão de términos e recomeços em momentos resguardados
Sinto toda vez golpes inesperados que nunca possuem uma face que os explique
Do NADA para o NADA sem NADA conseguirmos fazer
Os erros parecem aflorar e correr para se esconder por detrás de aglomerados
Aglomeram-se em mim tantas razões desconhecidas
Oriundas de um NADA que se sente
Logo ficamos descontentes com uma felicidade que presente há um tempo atrás
Mas que parece ter passado no arrastão
Quem em meio a tanta gente fez alguma coisa?
Eu? Você? Todos? Ninguém?
"Nada"... Não foi nada... Foi o nada que me deu uma pedrada e se escondeu.
Caríssimo poeta,
ResponderExcluirO "NADA" é relevante e tem explicação. Quem sabe, não esconde nas entrelinhas uma lacuna a ser preenchida. Não se preenche o "NADA" com "NADA". Além do AMOR, é preciso atitude. Amemos mais, então, e atuemos sempre.
"PRO-ATIVIDADE" não é possível existir quando se parte do nada como referência de necessidade rsrsrs O NADA entre dois é um nada preenchido com duas mãos, cada um com a sua pá vai jogando a porção de terra necessária... Ao final depositamos uma semente de alguma espécie de flor rara, como a do pequeno príncipe e vamos cativando e cultivando, senão o nada pode fazê-la murchar também. Quem sabe uma entrar com a água e o outro com o adubo? Nada mais justo para que o NADA tenha um equilíbrio de TUDO.
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