quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

AFOGADOS

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Tudo que não é salvo a tempo morre
O amor na verdade se afoga
Por ser sempre algo que nos inunda
E quando a gente está entregue a ele
É como estar num oceano sem bóia
Se não nos salvam a tempo
Bebemos toda a dor
E afundamos na imcopreensão do fim
O nosso corpo desce às profundezas do nada
Lá ficamos até que todo vazio seja preenchido com algo que nos faça voltar
Até que sejamos devolvidos à superfície
E a gente comece a se encher de ar ...
Esperando o tempo de sermos inundados outra vez
HOJE EU ESTOU INUNDADO, MAS O MEU AMOR NÃO ME AFOGA, ELE ME FAZ FLUTUAR.

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