
Só reconhece a vaidadeQue dela sempre se alimentouRepugnas em mimO que sempre venerou em tiSempre esteve em busca da sua melhor imagemTalvez não tenha tido a mesma oportunidade de expor que eu tenhoVasculhas os teus retratos e observa se o teu incômodo não é familiarSempre usou a tua imagem para atrair o desejoDesculpa mas não me condenes também por aquilo que vejoA diferença é que eu nunca vou te julgar.O segredo também é uma forma pretensiosa de exposiçãoTalvez a que requeira mais desprezoPor não ter coragem para ser de verdade o que se é...Por nunca mostrar ao mundo a sua verdadeira condição.Queres traçar o meu perfil a partir do seuE te antecipo, não vai conseguirAs minhas necessidades transitam...