segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

PERFIL

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Só reconhece a vaidadeQue dela sempre se alimentouRepugnas em mimO que sempre venerou em tiSempre esteve em busca da sua melhor imagemTalvez não tenha tido a mesma oportunidade de expor que eu tenhoVasculhas os teus retratos e observa se o teu incômodo não é familiarSempre usou a tua imagem para atrair o desejoDesculpa mas não me condenes também por aquilo que vejoA diferença é que eu nunca vou te julgar.O segredo também é uma forma pretensiosa de exposiçãoTalvez a que requeira mais desprezoPor não ter coragem para ser de verdade o que se é...Por nunca mostrar ao mundo a sua verdadeira condição.Queres traçar o meu perfil a partir do seuE te antecipo, não vai conseguirAs minhas necessidades transitam...
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"TUOEAME"

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De repente comecei a não mais sentir tesão em ouvir um “eu te amo”Deve ser mais uma das imagens de felicidade que desabam do meu castelo de fotografiasPercorrendo a história de um novo romanceSinto como se tivesse lendo apenas um capítulo destinado a mimMas quando eu começo a folhear em retrocesso as páginas que me antecedemSão tantos os nomes, fotografias tiradas, lugares percorridos, cartas escritas, e-mail`s trocados, jantares saboreados... Um passado repetido no presente.E foram tantas as vezes em que se disse “eu te amo” a ouvidos que não os meus.A repetição de uma vida que em nada serve para mimEu queria inventar a minha própria maneira de dizer o que sintoUm expressão que não tivesse...
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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

VOA... (MÚSICA)

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Voa meu FalcãoVem tomar para si o meu pequeno coraçãoQue os meus olhos você já levouPeregrino Falcão que me faz viagemPerdido dia e noite em miragensQuando o deserto renasce em mimLeva minhas emoçõesDo mais alto do céuAo mais profundo das águasPássaro navegante...Me sobrevoa do jeito que faz com o marPrende em tuas garras o meu amorFinca em mim todo o desejo que chegouPara ele nunca escorregarComo uma canção me toca E me canta junto a brisa que te faz planarSuspende-me nunca me deixar pousarNo alto de qualquer lugarFaz do meu corpo a tua refeiçãoPode do meu peito se alimentarEu me deixo devorar sem dorDevora cada segundo que o meu coração pulsarQue as horas passo contigo no céuOlhas por meus...
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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

"INTIMUDA"

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Toda a intimidade é muda porque sempre abafaram a sua vozPor que silenciar o que é tão vivo?Sempre se abafa a dor para não sentir o incomodo dos gritosPara que também vedar a boca da felicidade...Esta que só deseja solfejar um pouco o seu estado D`almaO que nos intimida rapidamente nos INTIMUDAEu não nasci para ser prisioneiro do silêncioMas para fazer dele o meu trampolimQuer dizer que eu não posso cantarolar pelas ruas?Não posso, então, dançar ao ar livreFalar do meu amor?Ter os olhos brilhando ao vê-lo chegar?De que me vale viver assim?Não sou refém das convençõesTentaram me ensinar a ser igualMas eu não quis aprenderComo posso domar os impulsos involuntários da minha natureza destemida?Eu...
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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

SENTA FELICIDADE...

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"SENTA FELICIDADE"Chega mais pra cá que a felicidade quer olhar o mar tambémDeixa um espaço generoso para que ela fique bem confortávelE se demore ao nosso ladoTão querida amiga esperada que resolveu nos visitarE se fazer viagem ao nosso ladoPensei que ela não viesse tão cedoMas veio e parece satisfeita em nos ver sorrirQue bom que a felicidade também gosta da brisaE sopra os nossos cabelos toda noitePara nos refrescar o amor apaixonadoQue por vezes nos tenta esquentarSenta felicidade que você merece aquietar-se por aquiNão se preocupe que nunca será uma visita cansativaDe todas é a que nunca vai fatigar o cotidianoCom você temos muitos planosMas só contarei aos poucosPara que se demore muito...
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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

AFOGADOS

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Tudo que não é salvo a tempo morreO amor na verdade se afogaPor ser sempre algo que nos inundaE quando a gente está entregue a eleÉ como estar num oceano sem bóiaSe não nos salvam a tempoBebemos toda a dorE afundamos na imcopreensão do fimO nosso corpo desce às profundezas do nada Lá ficamos até que todo vazio seja preenchido com algo que nos faça voltarAté que sejamos devolvidos à superfícieE a gente comece a se encher de ar ...Esperando o tempo de sermos inundados outra vez HOJE EU ESTOU INUNDADO, MAS O MEU AMOR NÃO ME AFOGA, ELE ME FAZ FLUTU...
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domingo, 6 de fevereiro de 2011

LAVAR LOUÇAS

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Dentre as várias comparações que posso fazer da vidaHá uma prática que sempre mereceu em mim uma reflexão maior"LAVAR LOUÇAS"Ainda aprendendo sobre a vidaNa fase de construção de alguns valoresSenti que limpar o que está sujo não é nada mais do que uma violência necessáriaE é preciso fazer isso imediatamente depois de se sujar...Comece lavando os pratos e logo a vida estará limpaHouve um tempo que eu acumulavaUsava um após o outro... E o que era um em pouco tempo já era caosAssim descobri a coragem para manter sempre limpo o que me dá prazer...O depois é uma mentira que a gente acredita por preguiçaE transfere quem sabe para as mãos de outrosNinguém deve lavar o que sujamos...Nem tão pouco ficar...
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sábado, 5 de fevereiro de 2011

NADA

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A multidão abafa o ser introspectivoPossuo um amor que se esconde no meio da humanidadeA distância é necessária para um mundo de normalidadesEmpurrados na solidão maior que nos afasta por fraquezaSilencia, setencia...Gigante esmagando a menor condição que existe em nósA de viver em liberdadeExiste algo em todo aglomerado que nos arrastaUma correnteza de gente nos levando para longe dos nossos princípiosDando a impressão de términos e recomeços em momentos resguardadosSinto toda vez golpes inesperados que nunca possuem uma face que os expliqueDo NADA para o NADA sem NADA conseguirmos fazerOs erros parecem aflorar e correr para se esconder por detrás de aglomeradosAglomeram-se em mim tantas...
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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

CONGESTIONAMENTO DENTRO DE NÓS

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Se te congestionoÉ por ainda não saber como me conduzirSou tomado por razões criadas pela minha vaidadeRegido por insanidadesEu crio as minhas novas verdadesE as velhas eu jogo em qualquer lugarE de tanto abandonar uma hora me percoEstagnando o trânsito tranquilo do nosso sentimento maiorFico parado num sinal vermelho de sangue Que escorre vagarosamente dos olhosPra não me deixar enxergar nada maisQuerendo ver abrir o tempo desse amor que não corresponde a um tempo realO tempo do amor é outroE do amor em qualquer tempo se herda o desgostoDe desgastes que não nos levam muito à frenteComo numa viagem suspensa pela escolha errada de direçãoTudo que anda em velocidade Uma hora acaba em um acidente...
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