quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

OLHOS DE CIÚMES

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Quando os olhos ganham uma camada de ciúmes
O amor em fragilidades desaparece
Tudo logo se esquece e se transfigura em maldade
A gente vê o inexistente e amplia uma verdade enganadora
Nada o ciume perdoa... Tudo ele faz escurecer...
E o amor não é o suficiente para sustentar o coração da gente
Afinal o ciume é a esquisofrenia dos que são regidos por paixão?
Amar é liberdade ou aprisionamento?
Quando a paixão sente ciumes do amor o que resta de nosso?
Eu achei que pudesse controlar tudo
Mas a rebeldia do que emerge subitamente é impossível deter
Voltamos a ser crianças enfurecidas
E tudo parecemos desconhecer...
Agora penso saber que insegurança não é o mesmo que desconfiar...
Quando o amor e a paixão acontecem eclipsados
tudo que é intenso em tensão pode nos sufocar
Arrancamos sem piedade os olhos com as unhas
Amar apaixonadamente nos torna reféns dos olhos de quem passamos a amar.

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