quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

MORANDO NUM POEMA

| |


Você me lê com pesar
Meu coração por ti só exala desejos
Com a carência dos beijos que não mais me dá
O amor está trancado no meu peito
Amarrado e mergulhado em desgostos
Com você pode finalmente se libertar
Te espancaria com as minhas palavras mais doces
Com a minha mais suave poesia
Carregaria o teu sorriso ao lugar mais distante que fosse
E nunca deixaria de te guardar
Escuta não os meus gritos
Mas os segredos não ditos pelo meu olhar
Existe um som mais intenso
Dentro do meu silêncio
Basta ficar quieto simplesmente ouvir
Nada deve quebrar
É só deitar o seu corpo sobre o meu tranquilo
E deixar chegar aos ouvidos as canções que escrevi
E em cada letra que escrevo te resguardo sem penar
Esperando ansioso o dia que dentro do poema possamos morar
Em um livro relido todos os instantes
Seremos infiéis amantes de nós mesmos
Todo tempo a nos flagrar
Fazendo amor com rebeldia
Enrolados em versos e fantasias
Sem nunca o corpo fatigar
Pois quando tudo aqui dentro silencia
É a ti que entrego os pensamentos
Ainda que em multidão e em face de algum tormento
Sentindo as dúvidas que sempre chegam com o vento
Tapo os ouvidos e me vem um sussurro feliz
É o seu nome que surge e me enternece
E chorando apaixonado eu fico extasiado
Com tudo o que meu coração sem peso algum logo me diz
Somos a estação e o amor passageiro
Mas com você eu me perderia em viagem
Sem destino, por inteiro.









LETRA DE MÚSICA. (DESAFIO PARA LÉO SILVA) rsrs

Um comentário:

  1. Ouuuuuuuu Vevetucooooo!!! Ainda ta um pouco misturado...mas...
    O amor continua trancado no meu peito...
    Continuo chorando mesmo quando dou longas gargalhadas e ponho meu melhor vestido e vou pra festa. (O que mais resta?)
    Deito no meu próprio colo e entrelaço os dedos nos meus cabelos a sonhar que é você que um dia vai me afagar as longas/curtas mechas, me enxergar ali esperando pronta pra me entregar a ti e por pra fora tudo, que por hora está sufocado, querendo gritar ao mundo que preciso ser compreendida, mas sem ser vista, sem ser notada...(Será que eu ainda estou aqui?)
    Preciso que seja libertado, entornado, derramado como enxurrada, tudo que se acumula, prende e amargura dentro do meu peito, água que cai com força e não gota a gota como essas poucas lágrimas roucas, entre um piscar e outro, mostrando a visão de algum trecho azul no espaço, tentando dizer o que meus olhos se esforçam p/ esconder, se fecham p/ que não sejam vistos meu segredos, meus anseios, mas meu corpo diz que na verdade 'eu' sou o prisioneiro do teu sentimento...(Para quê viver nessa angustia o que dizem ser bom em se tratando de sentimento?)
    Estou imóvel o meu pensamento bate a mil por hora, só ouço a minha respiração e o pulsar do meu coração, quero sumir e ainda assim minha alma tem sede de ardência, como às areias sob o sol de um deserto indolente, profano e fatal. (Ainda depois de sofrer, será que realmente te quero?ou desejo te querer?)

    Espero q goste a muito escrevi em um pedaço de revista em um final de tarde quando conversávamos no msn e eu estava um pouco nostálgica e vc me perguntava como iam as coisas. bjs t adoro!!!

    ResponderExcluir

Contador de visitas

Seguir

Inscreva-se

Coloque seu email aqui e receba as postagens desse blog:

Você vai receber um e-mail de confirmação

Nº de visitas

Contador de visitas
 
 

Diseñado por: Compartidísimo
Con imágenes de: Scrappingmar©

 
Ir Arriba