sexta-feira, 13 de maio de 2011

A ALMA TAMBÉM MORRE

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Quem foi que disse que a alma não tem limite?





Onde ficou instituído que o corpo é o único fadado ao fracasso?



Somos um complexo de pequenas capacidades




A nossa alma só consegue ir um pouco além das possibilidades do corpo











Esse pouco parece uma dimensão infinita, apenas uma aparência enganadora




Tão finitos são corpo e alma quanto o tempo da beleza de uma flor





Muitos apertam gatilhos contra a consciência achando que podem impor o fim ao corpo





Querendo encontrar o conforto que a alma inspira





Mas a verdade é que a alma dura somente um pouco mais a morrer... Mas morre




Morre porque o invisível está estigmatizado pelo questionamento, pela dúvida, pelo esquecimento





A escrita talvez seja a única possibilidade de prender o invisível




Sendo ela transbordamento do corpo que a alma guia





E depois que o limite nos apresenta o fim... Ela segue sem sofrimento independente de nós





Sem sofrimento? Não posso garantir





Ao menos ela segue...





Encontrando os seus próprios rumos





Como um abandonado filho, sem pai ou mãe...




Que aprende sozinho o caminho para existir





Nesses tempos onde a alma morre tão cedo




































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