sábado, 28 de maio de 2011

UMA COISA VIRA OUTRA...

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Em contato tudo deixa de serE passa a ser outra coisaA palavra em contato com a mão vira poesiaA poesia quando encontra o violão vira músicaA música quando abandona a melodia vira poemaO artista em contato com a plateia é espetáculoO homem quando pinta o rosto se torna palhaçoO movimento quando abraça o som é dançaO sorriso quando encontra reciprocidade é criançaO mar em contato com os olhos é lágrimaE a lágrima tocando o mar é gotaDeus tocando o coração é esperançaE a esperança chegando de manhã é mansaOs pés pisando o céu é amorE o amor pisando a realidade é dorO acaso soprando a paixão é encontroEncontros empurrados pelo inesperado é espantoA lua em contato com o olhar é magiaO sol em contato...
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sexta-feira, 27 de maio de 2011

A INCOMPREENSÍVEL FELICIDADE DE UM POETA

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Que falta de entendimento há sobre a felicidade de um poetaEscrever pesares é uma forma de se ter pedaços de alegria cobertos com outras camadasAquele que reflete sobre o amor ama mais...E sente-se feliz quando a dor se torna uma forma de desabafoFelicidade não são linhas no rostoSão pulsações indecifráveis numa camada inferior da peleSou êxtase despejando impurezas que não podem contaminar os sentimentos mais brancos que tenhoEsses que são tantas outras formas que a felicidade sintetiza em siPara não ter que dar demasiadas explicaçõesSentir me traz felicidade ainda que corram lágrimas...
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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Silêncio... Paz ou Guerra?

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Onde está a sabedoria?Está em saber silenciosamente o que há no silêncio dos outros?Por sermos conhecedores das necessidades mudas comuns a todos os homens?Em apenas omitir o que sabemos não nos enganar?Ou deixar sairem os demônios das coisas reveladas em silêncio?Mais tranquilo seria, então, sempre seguir sem que nunca saibam que sabemos tanto?Se bem soubessemos teríamos medo de ficar a sós... De cometer desrespeitos à sentimentos ausentes, achando que estamos anônimos no nosso delito.Afinal, um roubo feito em silêncio deixa de inexistir?Ainda que o ladrão pense estar sozinho e carregue consigo a sensação de vitóriaEle foi visto por si... Seus atos nunca estarão livres da condenaçãoO crime...
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sexta-feira, 13 de maio de 2011

AS NOSSAS PAIXÕES NÃO CALAM!

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Escuta...Tudo o que falo agora, talvez, não seja tão compreensívelPorque falo dentro de mimNão sei como costumam escutar os sons que estão em outras cabeçasTalvez vocês nem cheguem a saber que eu pensava em voz alta aqui dentro neste momento Neste momento não, porque este tempo que escrevo já passouE o tempo que vocês escutam o que digo é outroOu talvez nem cheguem a estas transposições dos meus devaneiosporque eu posso ter morrido pedalando apressadoNa tentativa de encontrar um lugar seguro para guardar os meus pensamentoMas se vocês estiverem me acompanhando agoraé porque ainda não morri... Ao menos no sentido literalPois de tempos em tempos se morre para ratificar a vidaPara saber que ainda...
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A ALMA TAMBÉM MORRE

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Quem foi que disse que a alma não tem limite?Onde ficou instituído que o corpo é o único fadado ao fracasso?Somos um complexo de pequenas capacidadesA nossa alma só consegue ir um pouco além das possibilidades do corpoEsse pouco parece uma dimensão infinita, apenas uma aparência enganadoraTão finitos são corpo e alma quanto o tempo da beleza de uma florMuitos apertam gatilhos contra a consciência achando que podem impor o fim ao corpoQuerendo encontrar o conforto que a alma inspiraMas a verdade é que a alma dura somente um pouco mais a morrer... Mas morreMorre porque o invisível está estigmatizado pelo questionamento, pela dúvida, pelo esquecimentoA escrita talvez seja a única possibilidade...
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quinta-feira, 12 de maio de 2011

O POUCO DE TUDO

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Tenho dois olhos que não dão conta das tantas visões São tantas as percepções fora que projeto para dentroE por dentro o que só encontra eco fora de mimPrecisaria de muitos outros olhos para focar O que em movimento corre apressadamente diante do retinaA íris se espreme no meio dessa rodovia insaciável de fluxoQue há nas paralelas do meu olharEsquilibrando-se numa linha tênue de segurançaDividindo as vias que de uma lado vão para o exteriorE outra para o interior das minhas sensações mais estranhasHá muito estranhamento em tudo o que vejo, em tudo o que penso...E o que sinto por si já é a estranheza "mater" do cotidiano Se os olhos são essa tal janela que abertos dão acesso à almaPrecisaria...
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sábado, 7 de maio de 2011

DICLOFENACO PARA A ALMA.

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Há muitos incomoda o excessoEu reclamo silencioso a falta...De onde tirar quando não se tem o suficiente?Por esses dias mesmo existe um excesso de dor de denteUma dor noturna que é o prenúncio de nascimentoToda vida nova é incômodaComo esse derradeiro pedaço da minha boca que nasceProcurando espaçoMe fazendo sentir a dor que a sua necessidade de ser não pode evitarEu não posso gritar... Eu respeito necessidadesPois as tenho sem compreensão aos montes dentro de mimEu vou apenas remediando como posso as minhas e as dos outrosPara não impedir o que precisa serApenas amenizar a parte que sobra para mimDiclofenaco de potássio me traz uma ilusão de ausênciaA dor existe, eu que não a sinto por algumas...
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sexta-feira, 6 de maio de 2011

"DESAPRESENTA-ME..."

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Cuidado...Eu não peço nada além de cuidado...Um cuidado quase que santificado, de altar mesmoHá algo no amor que precisa ser DeusUma invenção do invisível que emprestamos para buscar a felicidade por aquiTemos que construir a dois os mesmos temores do pecadoÚnica forma de se abrirem as portas do paraísoÉ preciso que um certo abandono exista para que os mais gratificantes encontros venham a acontecerSomente com cuidado se alcança a pazTenho carregado no centro do peito uma pedra brancaA que batizei de "Coração de Paloma"Ungi nas águas do mar para que seja forte a vida todaUma forma de aproximar a PAZ do lugar onde ela deveria habitar infinitamenteE sacralizar , assim, a minha devoção a outro...
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domingo, 1 de maio de 2011

BANHO QUENTE PARA ESFRIAR O JUÍZO

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O banho para mim é acima de tudo uma das minhas possibilidades de fugaMais do que limpeza do corpoÉ onde deixo correr as impurezas lançadas a todo instante em meus sentimentos mais nobresUma forma de despejar pelo ralo o que uma ilógica razão me impede de jogar na face de alguémComo tenho exercitado desde o meu primeiro impulso mais humano de vidaA "bondade" opositora aos meus desejos reaisPrefiro esfriar os meus pensamentos no calor de uma duchaUma outra forma contraditória de se lavar por foraO que por dentro se suja o tempo to...
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BRINCANDO DE GUERRA

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Não me venha com alfinetes que eu não sei guerrear com armas pequenasSe tenho que entrar em alguma coisa Ainda que seja num rio de sangueO faço num mergulho profundo até onde se possa ter o mais intenso toque das minhas mãosFico londe de mim quase o tempo todoPara não ter o incômodo das coisas mais latentes no meu espíritoAs que podem em fração de instantes me transfigurar da mais suave imagemAo mais indesejável incômodo presentePor isso não tente deferir com suas pequenas armasPontadas na minha moral e nas minhas verdadesEu sou do tipo que não sabe brincar de gue...
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