Eu começo este poema filtrando tudo
Uma enxurrada de sensações engolidas
Está tudo descendo misturado aqui dentro
Tudo o que eu queria dizer
Liquidificado com uma certa dor, decepção, arrependimento, amor, compreensão, incompreensão, ira, paixão, tristeza...
Passando por um processo lento de purificação
Não quero ferir mais ninguém com os estilhaços desta noite
Que se foi ao chão por inteiro
Ficando apenas pequenos pedaços de uma série de sentidos
Basta a ferida que se abre no meu peito toda vez que o egoísmo é lançado na minha frágil vidraça de crenças
E as marcas avermelhadas de uma carícia dada com força na face
Já aconteceram agressões demais à minha carcaça esperançosa de boas surpresas
Tenho que deixar o pensamento peneirar as cruas vontades que tenho
Separando razão e impulsos reais, pois sei nunca haver respeito ás minhas mágoas
Ainda que qualquer desabafo que faça no papel seja apenas para poupar os outros
não há entendimento para as minhas palavras
Muito menos para a minha consciência dolorida
Melhor não deixar correr através torneira desse filtro que há em mim, com sua força letal, o veneno que contaminou o meu sangue
E me pôs a agonizar mais uma noite
Num contorcer de febre que eleva o grau de fragilidades nas coisas cotidianas
Sem culpa sempre me matam
E eu devo morrer silencioso, segurando forte na honra dos que sabem quanto lutam por dentro
Tentando vencer o pior inimigo que há para qualquer um... O "Eu real"...
D... M... P... A... F... M... E... S... Q... S... M...
Agora pode beber da água limpa
Que eu já purifiquei na insônia da noite o que poderia ser ruim para qualquer organismo
Nada há nada que camadas sobrepostas de lágrimas, pensamentos e palavras não consigam filtrar
Se a minha sina é aceitar o mal que vem dos outros que eu pague então a sentença
Se fui criado para tolerar a natureza humana e perdoá-la pela sua pequena condição
Que seja feita a vontade do universo
É verdade que eu aprendi a filtrar a dor...
Só não sei ainda como eliminar as impurezas que se acumulam em mim
Uma enxurrada de sensações engolidas
Está tudo descendo misturado aqui dentro
Tudo o que eu queria dizer
Liquidificado com uma certa dor, decepção, arrependimento, amor, compreensão, incompreensão, ira, paixão, tristeza...
Passando por um processo lento de purificação
Não quero ferir mais ninguém com os estilhaços desta noite
Que se foi ao chão por inteiro
Ficando apenas pequenos pedaços de uma série de sentidos
Basta a ferida que se abre no meu peito toda vez que o egoísmo é lançado na minha frágil vidraça de crenças
E as marcas avermelhadas de uma carícia dada com força na face
Já aconteceram agressões demais à minha carcaça esperançosa de boas surpresas
Tenho que deixar o pensamento peneirar as cruas vontades que tenho
Separando razão e impulsos reais, pois sei nunca haver respeito ás minhas mágoas
Ainda que qualquer desabafo que faça no papel seja apenas para poupar os outros
não há entendimento para as minhas palavras
Muito menos para a minha consciência dolorida
Melhor não deixar correr através torneira desse filtro que há em mim, com sua força letal, o veneno que contaminou o meu sangue
E me pôs a agonizar mais uma noite
Num contorcer de febre que eleva o grau de fragilidades nas coisas cotidianas
Sem culpa sempre me matam
E eu devo morrer silencioso, segurando forte na honra dos que sabem quanto lutam por dentro
Tentando vencer o pior inimigo que há para qualquer um... O "Eu real"...
D... M... P... A... F... M... E... S... Q... S... M...
Agora pode beber da água limpa
Que eu já purifiquei na insônia da noite o que poderia ser ruim para qualquer organismo
Nada há nada que camadas sobrepostas de lágrimas, pensamentos e palavras não consigam filtrar
Se a minha sina é aceitar o mal que vem dos outros que eu pague então a sentença
Se fui criado para tolerar a natureza humana e perdoá-la pela sua pequena condição
Que seja feita a vontade do universo
É verdade que eu aprendi a filtrar a dor...
Só não sei ainda como eliminar as impurezas que se acumulam em mim
0 comentários:
Postar um comentário