domingo, 28 de novembro de 2010

MÚSICA EM CONSTRUÇÃO

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O mundo vai e junto eu vouem sua direçãoUma voz aqui dentro dizQue eu preciso ouvir mais o meu coraçãoEsse grito, então, que não pára de clamarDiz que pra eu ser feliz devo aprender a amarQue contradição vem dissociarLoucura e sanidade não param de dialogarSe os caminhos do amor só me fazem desacreditarAs procuras me fazem descrerO meu corpo querA minha alma nãoExiste algo errado indo na contramãoA quem devo ouvirQuem vai me encontrar perdido nessa confusãoTalvez só o silêncio em mimPode me ajudarA decifrarAquilo que eu não consigo enten...
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"ESCUTA..." (Letra em parceria com Everson Vimes) AINDA EM CONSTRUÇÃO

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Eu acreditei que o melhor seria disfarçarMas eu bem sei que os olhos não deixam enganarEscuto o meu silêncio e o meu corpo inquieto logo dizQue viver é buscar o tempo todo pequenas razões de ser felizEscuta agora a dor dessa canção...Tão suave apelo do meu violãoSilenciosa vontade que vai além de mimPois amar em segredo impede a dor que chega sempre no fim Dasafinei o tempo da minha solidãoCerrei os ouvidos e fiz essa cançãoEscutar é ouvir o que não pode serÉ esquecer que eu existia antes de vocêO silêncio é o som mais agudo que penetra a razãoO teu sussuro é ensurdecedorNesta estrada ruidosa que nos silencia o amor Letra em parceria com o EVERSON VIMES (músico sensível e entreg...
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sábado, 27 de novembro de 2010

POR AÍ...

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É PRECISO se fazer VIAGEM todo diaPROJETAR a poesia do MUNDO para DENTROPois a única coisa que nunca ENVELHECESão as LEMBRANÇAS do que VIMOS por aí...A BELEZA recompensa qualquer SACRIFÍCIOQuando desCOBRIMOS O BELOMORRER se torna INSIGNIFICA...
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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

ALMA DE PAPEL

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Eu fui me abandonando e me fazendo barcoUm menino brincando com a sua alma de papelA construção de nós é muito difícilEla é feita a partir de tantas coisas que devemos assumirMuitas partes do que somos é de difícil dobraduraVer que sou um barco construído com inúmeras falhasFez-me pensar se ofereço uma navegação segura...Fazer escolhas tendo como carrasco o tempoÉ constatar que por mais que O MAR seja imensoA MAR é pequeno demais...Poucas seriam as pessoas a quem salvaríamosQuem realmente resgataríamos?A pior decisão sempre independe de nósO tempo virou... A ideia de retorno abalou a estrutura da minha embarcaçãoEu não queria regressar de onde partiQuando essa foi a única solução oferecidaEntendi...
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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

MARCAS

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Nunca renegue as suas marcasElas são a escrita do tempo em nossos corposLinhas sobrepostas tantas e tantas vezes com as experiências que nos inundamHá uma poesia oculta em cada traço que o existir deixa sobre a peleE o sublime desses versos de vida, somente olhos privilegiados conseguirão revelar...Um corpo sem marcas reflete a pobreza de viver sem registrosCicatrizes nos ensinam os caminhos para evitar as quedasOs cortes para além da epidermeFeridas que ficaram no além de nósCom elas lembramos o quanto é desesperador ver nosso sangue jorrar...Por inconsequências e imaturidadeArranhões desaparecem, mas cortes profundos estão sempre a latejarAs rugas que trazemos no rosto nada mais são do que...
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domingo, 21 de novembro de 2010

O PECADO DIVINO

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Existe no pecado algo de pueril... De subliminarPor que não dizer santo?Existem no olhar vultos inquietos que espreitam e disfarçamTudo o que começa nos olhos queima no inferno interiorO pecado é solene, doce, discreto como um padre...É preciso vigilância fingida, dissimulada...Existe no pecado algo... Tudo de humanoHá nos olhos que de quem observa (não muito distante) a inconivência...Ração perfeita da hipocrisiaTodos odiamos espelhos que reflitam o malMal? Reflexo?Existe no homem qualquer coisa de todos os outrosAmpliem a vida, a imagem e semelhança...Não existe no pecado nada de Deus Poema do meu livro (OLHOS DE POEMA) /ainda um projeto/O QUE...
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A FONTE DO ESQUECIMENTO

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De tempos em tempos retorno a esta fonteEste lugar só eu sei onde fica...Meu segredo maior que nem a mim confioEu não sei como chego aqui, sei que fecho os olhos e o cansaço me traz...Melhor assim! Caso contrário eu acabaria fazendo daqui o meu refúgio permanenteToda vez que olho o meu rosto nesta água, vejo que o tempo me marcou muitoSomente aqui, através deste reflexo, eu posso ver tudo o que foi deixado em mimÉ como se o interior pudesse ser visto com os olhosE a pele não escondesse mais coisa algumaVenho aqui mais uma vez com uma moeda na mãoNela mais um rosto, uma lembrança que acho melhor esquecerEsta eu não vou jogar no fundo por dorMas por cansaço... Uma fadiga de querer o que não me...
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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

O AMOR NÃO É ESSA COCA-COLA TODA

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O amor e a coca-cola não precisam mais de marketingQuem experimentou uma vez sabe que nada vai superarA sua propaganda será eternamente espontâneaAmbos são produtos industrializadosO homem criou a COCA-COLA e a fez "coisa"Mas foi amor que transformou o homem em "COISA"A "coisificação" de tudo... Com promoção, preço e data de validadeGrandes sacadas de quem entende de necessidades humanasEstão associados à sedeO constante desejo de saciar o que nos secaNada se compara ao primeiro GOLE DE COCA quando a boca está sedentaAssim como NADA se compara a SENSAÇÃO DO PRIMEIRO BEIJO DADO COM AMORPena o amor não ter acompanhado a evolução da COCA-COLAE a gente poder comprar a proporção que quiser-Dá aí...
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O AMOR E A AGULHA

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Algumas coisas são dotadas de sina e mistérioO que parece destino comum o éE se mostra às vezesParece um aprendiz que não leva o "nada" a sérioEstou falando é claro do amor e das suas inquietaçõesAlgo que todo mundo procura e rejeitaEssa contradição imperfeita que só deseja ter perfeiçãoAchar o amor é como procurar agulha em palheiroPorém, achar agulha no palheiro não é tão divertido quanto achar um amor...Procurando o amor a gente tem uma diversão doloridaA intuição é que nos regeNo palheiro o tato é que nos guiaAmbos são carma e ninguém escolheE somente a necessidade nos coloca à caçaPara encontrar uma agulha precisamos de paciência Encontrar um amor de persistênciaMas em ambos os casos não...
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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

COM.TATO

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Brincando com o tato a gente descobre o invisível...Com.Tanto que o In.Visivel seja verdadeiro e sensivelAlgumas canções nascem do silêncio...Inesquecíveis danças emergem de encontros inesperadosLonge do tempo e do espaço da vida comumDo olhar trivial sobre os corpos e as suas reciprocidades...Silenciando meus berros cantantes dos corpos inseparaveis...Canção que me faz ninar...Sonhando com o "nunca em sempre" de ter encontros marcadosMas para quê marcar encontros temporários?A vida tem o seu tempo de procura e tudo é transitórioSendo assim, constatei que o amor é exatamente como o tempo...Perdura, mas a gente não vai ver quando ele for embora...Por isso é preciso viver como o toque suave de...
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NÃO ENTRE NA FRENTE!

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Não entre na frente... Esta bala não é pra você!A tua escolha é cega, com os olhos fechados não é possível ver nada com friezaO seu sacrifício não será recompensadoSe morreres por outro não saberá nunca que foi uma escolha ridículaCada um recebe no peito o tiro que merece...As balas perdidas não são tão acidentais assimO destino não perde um pensamento ocultoNem deixa escapar nenhuma ação dissimuladaPor mais obscura que pareça a minha intençãoNão cabe a você julgar a minha mão prestes a atirar...Esta bala está predestinada a outro culpado A arma que se ergue não sou eu quem a levantoMas são os motivos que despejei em prantos silenciososE as verdades que chegaram quando as lágrimas limparam a...
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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

ESCUTA...

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A gente sempre está em trânsitoE no meio desta avenida movimentada e caótica da existênciaSomos quase atropelados todos os dias...Viver é estar sempre por um trizRuidosa e tumultuada é a atmsofera que nos precipita ao esconderijoQuando em meio ao caos tapamos os ouvidos e o barulhos se extinguem...O silêncio nos diz as coisas que não gostaríamos de ouvirPois eis que surge o diálogo mais difícil de estabelecer...A conversa transparente com a nossa solidãoUm papo reto e sem rodeiosAlfnetes de constatação nos inquietam o peitoPois a verdade que antes gritava em meio ao tráfego barulhento das nossas criaçõesÉ agora um sussuro ensurdecedorO silêncio é o som mais agudo que nos penetra o ouvidoEscuta...Se...
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domingo, 14 de novembro de 2010

CANÇÃO DA MADRUGADA

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“Veja você...”Não me incomoda a voz que invade o meu sonho“Arco-íris já mudou de cor...”Pois a vida me chama a ver poesia, inesquecível poema de memória.O espectador na madrugada registra a mais bela fotografia do adeus“Uma rosa nunca mais desabrochou...”A imagem formava a triangulação perfeita de um filme em preto e brancoA moça recostada na porta possui uma voz que me toma como as velhas canções que arranho nos discos...Canções que ouço todos os dias com melodias renovadas“E eu não quero ver você com este gosto de sabão na boca...”A luz que saia do quarto iluminava a face da protagonista ideal do encontro-partidaNão sei se era a solidão que a escolhia para o papel ou o contrário“Veja meu...
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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

À FLOR DA RESILIÊNCIA

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A catástrofe é apenas a pespectiva nebulosa do nosso olharTudo veio abaixo... Ilusão não é um alicerce seguroPor muito tempo a sua beleza também havia se tornado entulhoO que num dia era a forma melhor no outro era menor do que o póVagando pela névoa cinza de desesperança não via a glória em sobreviverSentia-se avarenta por não conseguir morrer um poucoMas frestas de luz também ultrapassam dor E quando isso acontece a escuridão se surpreende com a capacidade de regeneração do tempoNo meio dos escombros um espelho intactoOnde ela conseque se ver... Neste instante os caláfrios percorrem-lhe o corpo como um vendaval...Ela está viva! Ela está ainda mais forte!A sua imagem decompõe-se ao passo que...
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terça-feira, 9 de novembro de 2010

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O meu corpo possui uma sabedoria que refaz tudo o que sei sobre mimE assim percebo que nada sei sobre o meu corpoEle possui as suas próprias vontadesA autonomia suficiente para me abandonar e se achar no espaçoO seu próprio tempo de memóriasEu quis preparar o meu corpo para a liberdadeHoje ele segue a palpitar sem mimIr em busca de sensações ancestrais fez romper a linha tênue que suspendia o meu espíritoE o afastava do meu corpoNesta dança nova que o meu corpo faz sozinho sou um mero observadorSurpreso com um encantamento de verdadesVerdades que não sei exatamente onde encontreiE o meu corpo livre "só" sente... Sente tudo e tantoEu perdido em espanto não entendo como posso dançar sem mimMas...
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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

LUIZ CARLOS "OLHOS DE" REIS

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Os teus "GRANDES"olhos se fecharamOs olhos de homem apenas... A cortina agora abre para eles em outra dimensão Um palco novo erguido para os que buscaram na vida o sonho Ribalta ideal para as emoção que sempre transbordaram em face lágrimas sincerasFica tranquilo que um artista nunca morreQuem viveu com tanta paixão não vira esquecimentoA altivez da sua memória é perpétuaO brilho de grandes almas se transfigura em vaga-lumesQue vagam a espalhar luminosidade para nós "AMATORES" que ainda continuamos a trilhar os caminhos escuros dessa esfera "INCONPREENVIDA"A morte pode até enganar ao olhar comumMas àqueles a quem a arte ungiu e o invisível adotou ela não "INTIMUDA"Nós inventamos a nossa fé,...
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sábado, 6 de novembro de 2010

FUÇANDO PENSAMENTOS

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Estava aqui fuçando os seus pensamentosE não encontrei a mim perdido nelesPensei fazer parte dos recortes atuais da tua memóriaA pasta atualizada das suas emoçõesEstava aqui acalentando esperançasE elas acabam de despertar e partirSão tantos versos e cartas guardadosMas a quem se destinam afinal?Os versos que leio não nasceram da minha imagemAs cartas não foram endereçadas aos meus olhosOs rascunhos não guardam a intenção de me escreverQuanta coisa arquivada encontro aqui dentro de tiLacradas com uma negra fita de frustraçãoAo menos eu não sou parte destas reminiscências destinadas ao esquecimentoPerdoa a invasão que faço ao teu íntimoMas eu precisava saber do futuro da sua almaA minha escreveu...
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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

MOEDA JOGADA PARA CIMA

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Quando uma moeda é jogada para cimaÉ chegada a hora do tudo ou nadaO cronômetro vai ser zeradoA areia do tempo ocupará apenas um lado da ampulhetaO lado mais importante do tempo...Aquele que impõe limite a tudoO que determina a nossa capacidade de suportarEm pouco tempo nada de cara ou coroaQuando a moeda tocar o chãoEu estarei livre de mais uma ilusãoNão quero prolongar fracassosEstou novamente pronto para a solidãoRegressando à felicidade de um ser SÓ e SOZINHOQuero a praticidade em cada passo que vierO que quer ser meu que me acompanheAquilo que não entende do que sou feitoNão precisa ficar atrasando o caminhoA moeda que agora lanço para cimaLogo se unirá as outras lançadas anteriormenteCompletando...
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