De tempos em tempos retorno a esta fonte
Este lugar só eu sei onde fica...
Meu segredo maior que nem a mim confio
Eu não sei como chego aqui, sei que fecho os olhos e o cansaço me traz...
Melhor assim! Caso contrário eu acabaria fazendo daqui o meu refúgio permanente
Toda vez que olho o meu rosto nesta água, vejo que o tempo me marcou muito
Somente aqui, através deste reflexo, eu posso ver tudo o que foi deixado em mim
É como se o interior pudesse ser visto com os olhos
E a pele não escondesse mais coisa alguma
Venho aqui mais uma vez com uma moeda na mão
Nela mais um rosto, uma lembrança que acho melhor esquecer
Esta eu não vou jogar no fundo por dor
Mas por cansaço... Uma fadiga de querer o que não me quer tanto
Emerge o
som numa sucessão de silê
Ncios e eu já sei a rotina de tudo:
Está
SACRAMENTad
O que o querer nunca quer o suficiente...
Essa é uma moeda precio
Sa para mim
Mas ás vezes precisamos abrir mão d
E riquezas que não queiram comp
Rar a nossa felicidade
Consigo ver l
Á no fundo, na água que oscila com as minhas lágrimas, as outras moedas que joguei Vejo que o valor é tão fugaz
Quanto a pobreza...
Q
Ue o apreço precisa t
Er o mesmo preço e medida
NÃO, não há arrep
ENdimento... Foi o que consegui comprar com o pouco que me deram
Era o nada ou o além do nada...
Esta moeda que agora
TENho nas mãos eu não queria
DEstinar à companhia das outras
Se essa fosse uma fonte de desejos eu faria um pedido ao tempo
-
TEmpo "desentorta" as procuras humanas para que todos desejem em um único sentido... Acaba com a sina de cada um que
REr uma coisa d
Iferente o tempo todo.
Quem sabe assim e
U me surpre
Enderia com um res
Gate antes do fim de mais uma memó
RIa
Mas os desejos não nascem em fontes, eles são a fonte que nunca vamos encontrar
E hoje re
Torno a este lug
AR que tem cheiro de passado
Aqui diante desta fonte que não alimenta desejos...
Mas precipita lembranças ao esquecimento
Para abrir mão de um sonho possível que não quer ser meu
Abrir mão de coisas boas é mais difícil
?
Mas sonhos também precisam nos abandonar ás vezes
- Oh, fonte que não alimenta m
EUs desejos...
Leva mais uma tentativa de acertar... Oculta logo o meu
QUERer mud
OLa
Va! Que as águas d
O pensamento guardem todos os medos...
Amnésia ne
Cessária para os que se alimentam de memórias
V
Ê sozinha o que deposito no teu manto límpido
!Eu não posso mais
Pe
Rsistir com nada que não se ponha em meu lug
Ar...
Fica com toda a le
Mbrança e o seu sinônimo que é tormento...
Que esta seja ma
Is uma possibilidade fracassada , que com cansaço, lanço ao mais prufundo lugar do esqueci
Mento
!