sábado, 22 de dezembro de 2012

ESTOU EM CASA

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E de repente a pele voltou a sentir o toque do vento
Até o calafrio era tranquilo e bom
E a vida tinha toda a minha atenção
Logo a poesia voltou
Atendeu a porta quando bati
O mar tomava o meu olhar com total liberdade
Esse corpo era seu sem restrições
Sem medos, sem fugas
Tão sem pretensões eu estava
Que as minhas mãos redescobriram o caminho de volta à palavra
E a surpresa era mansa
Que mágico é sentir a tarde vazia
E a noite com ausências não é tão má
De repente as escolhas me regressaram
E as bagagens que trouxe eram leves
O que nunca foi meu ficou onde quis
E eu que nunca pertenci àquele lugar
Diversas vezes expulso do "paraíso"
Estou em casa...
Sentindo uma dormência sutil na alma
Como quando a angústia passa
E a gente percebe que a morte
Fez parte de um sonho inquieto
Recorrente de todos os desejos que jogamos no inconsciente
E que a vida não possui competência para realizar
De repente a pele voltou a sentir o vento
E eu a me sentir dentro de mim

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