domingo, 23 de dezembro de 2012

DE REGISTROS E AGENDAS

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Eu que aprendi sobre os registros
Esqueci de registrar como é viver em ausências
Eu conheci agendas...
Esqueci de programar o dia de partir
Sinto falta das burocracias particulares
Dos mesmos bons hábitos que se repetem
Que deixam a vida com uma rotina especial
Eu que respirava com felicidade as palavras de ordem
E as idiossincrasias de uma natureza rústica
Vejo a sensação estranha de buscar outras alegrias
Eu que saboreava todos os direitos bradados por sua alma
Vejo-me privado do direito mais urgente que tenho
O de viver onde sinto felicidade
Como o podemos derramar um copo cheio de boa água
Vivendo num mundo onde há tanta sede
E muitos bebem lama
Tantos querendo um encontro especial para a vida inteira
E outros abandonando corações entregues a amores e verdades
Eu ainda preciso registrar muita coisa sem sentido
Para tentar compreender em que momento se acaba a procura humana
Em que instante se decide deixar de olhar somente para si
E enxergar a vida de outros querem nos dar
Logo todo mundo deve ter as respostas
Porque a existência nos dá ultimatos
E quase nunca dá tempo da gente agendar

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