De tão simples o mais complicado
Não bastasse o amor em mim tatuado
Arrancou-me a pele
Cicatriz profunda
Rasgou meu vestido
Sinto-me imunda
Quebrou meu espelho
Pra eu não me enxergar
Marcou em mim teu nome pra eu sempre lembrar
Trancou-me a alma
Lá dentro de mim
E deixou uma culpa que não sei fingir
Ferida a ferro
Coração em brasa
Retirou-me os sonhos
Destruiu a casa
E deixou-me viva
Não restou mais nada
Que vingança dura
Covarde e cruel
Não tem um só dia que não deseje o céu
Não tem uma manhã que eu queira acordar
Todo momento me pego a chorar
Presa em mim não saio na porta
Olhar meu corpo já não sou capaz
Sou coisa morta que não regenera mais
Quem sou eu? E essa dor aguda?
Quanto mais eu grito mais vou ficando muda
Quem sou se não tenho amor por mim?
Onde fui afinal se ainda permaneço aqui?
Cicatriz moral que não me deixar olhar
Queimadura que arde e nunca vai curar
sexta-feira, 13 de abril de 2012
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