domingo, 19 de junho de 2011

QUE BOM CHEGAR AQUI!

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Que bom que consegui chegar aqui!
Percebe quanto espaço há dentro de um poema?

Não existe nada nem a cima ou abaixo que crie em mim a ideia de medo

Nada aqui é imposto

Uma existência perfeita para os meus devaneios

Eu posso escolher a cor de tudo o que projeto para fora...

Aqui eu sou o Deus que cria e dá nomes ao que ainda não existe

O meu mundo branco como um papel limpo

Mas não branco como conhecemos

Mas um que é ausência e intensidade de luz

Olho em volta e não consigo ver começo ou pensar em fim

Que bom que só acaba quando eu quiser...
O tanto de possibilidades que se encontra, é maior até do que precisamos para viver, para ser, para prosseguir...
Tão delicioso é deitar nessa imensidão branca
Esse vazio e esse invisível são tão acolhedores como a mais macia cama
Como o mais generoso peito o qual já deitei
É difícil imaginar a minha existência sem esse lugar tão...
Ai, não sei... Não há essa palavra ainda, não pensei sobre ela
Mas já surge um nome ideal para descrever a sensação de chegar aqui e ficar...
Um dia eu ainda construo uma casa por aqui
O melhor é saber que ela poderá ser do jeito que eu quiser
Com cores inventadas por mim
Se número na porta, pois, nunca me encontrarão mesmo
E poderei trazer apenas o que eu quiser
Quem eu quiser...
Afinal, esse é um lugar feito de pensamentos e só
Vou deitar andar um pouco em silêncio agora por essas terras de paz
E sentir o cheiro que só existe aqui
O cheiro dessa liberdade que só aflora dentro de um poema.

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