terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

DESEJO

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Hoje eu só quero sentar em frente ao mar
Ouvindo o som acalentador de um celo
E quem sabe dançar com volúpia e afeto uma improvisação que nasce do contato...
Sentindo o vento, a areia, o tempo...
Quero ser arrebatado pelo beijo espontâneo do acaso
Entregue ao nada
Como quem confia num amigo
Hoje não estou para o cotidiano das coisas...
Estou apenas para o encantado da vida...
O mar... O celo... O devir...
Quero derreter relógios
Bancar o Dalí e fazer daqui o meu tempo relativo
Onde tudo fica suspenso
E o surreal passa a conduzir o momento
Fazendo desse meu encontro com o nada...
Renascimento
(Ewertton Nunes)

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