sábado, 6 de fevereiro de 2010

TIRO PELA CULÁTRA

| |




Atirei em mim para acertar a você
E acertei em você matando a nós dois
O que resta na mão é peso
Morre o corpo mas sobrevive o desejo

Eu não consegui acabar com a vida
A que construímos a sós
Pois existe uma dimensão
Construída a partir dos lençóis
Onde amamos intensamente sem medo da dor

Suspensão dos amantes
Que os instantes eterniza e nenhum sangue pode manchar
O amor...
Única fagulha que penetra a carne e sangra depois que cicatriza
Doença nunca removida...
O amor é ferida que se fecha mas nunca deixa de sangrar

0 comentários:

Ir arriba

Postar um comentário

Contador de visitas

Seguir

Inscreva-se

Coloque seu email aqui e receba as postagens desse blog:

Você vai receber um e-mail de confirmação

Nº de visitas

Contador de visitas
 
 

Diseñado por: Compartidísimo
Con imágenes de: Scrappingmar©

 
Ir Arriba