- Vira!- Foi uma brincadeira, cara!- E quem disse que eu não estou brincando, eu não pareço me me divertir? Cadê o sorriso rapazes? Vocês dois pareciam tão alegres! Tirem par ou ímpar pra ver quem começa a diversão? O que foi rapazes? Onde estão os corajosos machões? Tá bom... Então vamos fazer do meu jeito: une, dune, tê, salamê, minguê, o babaca escolhido foi... Você! Baixa as calças!- Tá tirando onda?APONTA A ARMA PARA A CABEÇA DELE.- Não estou não! (BAIXA AS CALÇAS) Baixa logo a porra das calças! Pau pequeno, hein? Você deveria pensar muito bem antes de querer dar uma de hetero comedor... Com uma miniatura de pau dessa tá difícil fazer sucesso com as mulheres.(RI) Eu fico impressionado com...
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
PRODUTO DA MEMÓRIA
Postado por Ewertton Nunes | às 16:19 | 0 comentáriosSou o acúmulo de tudo o que vivo, uma junção de todas as histórias que a vida me proporcionou viver. No palco a vida fictícia, na vida os sentimentos que não consigo compreender.. Sou então como qualquer mulher, afinal, toda mulher é o produto da sua MEMÓ...
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
...A DOR...
Postado por Ewertton Nunes | às 12:00 | 0 comentários
Rebate a dor com a sutileza do teu sorriso Lubrifica a dor para que entre sem tantos danosAplaca a dor que me precipita o gritoEngana a dor para que ela mude todos os seus planosVentila a dor e esfria o meu peito Arrebata a dor que me faz revirar na camaLiquidifica a dor que ainda está inteiraEnternece a dor com os versos que declama Causa a dor sem medir o prejuízoVinga a dor que todo dia me ameaça Media a dor entre mim e a esperançaSofre a dor quem tem o coração de vidraçaHumaniza a dor que agora é invisívelParalisa a dor para que eu possa te esquecerSensibiliza a dor dos seus prejuízos Persegue a dor que não desistirá enquanto não me enlouquecer Silencia a dor que tá incomodando os outrosRevela...
sábado, 6 de fevereiro de 2010
QUERO SER COMERCIAL
Postado por Ewertton Nunes | às 15:46 | 1 comentários
Eu quero ser comercialSó não aceito me venderNecessito ser casual, acidentalMas não permito me arrependerÁs vezes meu dou o direto de ser banalE também de aparecerEu só não sei ser imoralE na vaidade não me verNão me interessa a popularidadeSe acompanhar a mediocridadeQuero ser comercialFazendo poesia de verdadeEsse papo de que ser cool Também não é pra tantoA arte não pode ser privilégio de algunsMuito menos um código indecifrávelTalvez por isso nossa arte esteja num naufrágioQuero ser fácil na minha complicaçãoQuero ser comercial do meu jeitoFalar com emoção das coisas que tumultuam o meu pe...
CONTRAtempo!
Postado por Ewertton Nunes | às 14:56 | 0 comentáriosTempo loucoTempo ocoTempo poucoPouco tempo é tempo mortoPerdido tempoTempo corridoTempo medido é enganoTempo se vai Pra nunca se acharTempo começaTempo acabaTempo nunca pára de contarTempo é ventoCélula é tempoTempo é areiaTempo é descontentamentoMuito tempoTempo muitoSurdo tempoTempo curtoPouco tempoTempo mudoTemo o tempoPouco ou muitoTempo é nadamovimento é tempoTempo é ruga herdada Toda mágoa requer tempo Tempo cansaTempo esfriaTempo é saudadeTempo é rebeldiaPassa o tempoTempo é faseTodo tempo acabaPor que todo tempo é fraseTodo instante sinto o tempoTempo é página queimadaTempo é apressadoTempo é a ida da estrada Grito roucoBerrar é tempo feridoTempo é mocoO tempo é poucoPartir é tempo perdidoTempo...
PERFUME
Postado por Ewertton Nunes | às 07:03 | 0 comentáriosQuando o vento traz a lembrançaAvassala a dor que um dia existiuReativa o som de um instante que suspenso foi significanteÉ a imagem revelando as fotografias que não expomos mais em porta-retratosPois a memória suporta tudoMenos a idéia de que o fim pode chegarMenos a idéia de que o vento pode mudarEntão vem o ar e traz o perfumeAvassalador costume do tempoDe mostrar que o passado existe para se lembrarO cheiro do mundo vivido arrebatou-me o pensamentoCada amor um aroma, que com humor, retoma o cheiro que a dor arrebataArrebata a dor cada fragrância que me tomaO arrebatador olor que me leva contigo é o tiro que me mataPerfume de ciúme, de carência e decepçãoO amor é tempo e costumeA vida é feita...
TIRO PELA CULÁTRA
Postado por Ewertton Nunes | às 06:36 | 0 comentáriosAtirei em mim para acertar a vocêE acertei em você matando a nós doisO que resta na mão é peso Morre o corpo mas sobrevive o desejoEu não consegui acabar com a vidaA que construímos a sósPois existe uma dimensão Construída a partir dos lençóis Onde amamos intensamente sem medo da dorSuspensão dos amantesQue os instantes eterniza e nenhum sangue pode mancharO amor...Única fagulha que penetra a carne e sangra depois que cicatrizaDoença nunca removida... O amor é ferida que se fecha mas nunca deixa de sang...
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