segunda-feira, 21 de junho de 2010

A CHAVE DO INFINITO

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Eu preciso da chave do infinito

Preciso me trancafiar numa dimensão muda

o teu silêncio é um grito que me sangra os ouvidos

Eu quero levar comigo

a última imagem que tenho do teu corpo

Eu quero abrir a porta do infinito

E deixar apenas entrar a lembrança

Do dia em que quis que a vida se fosse

Pois você dormia tranquila e eu era inteiro

Eu preciso da chave do infinito

Antes que o mundo me acabe

E eu sucumba aflito
.
Obrigado Carol Vaz pela inspiração... Às vezes a embriaguez pode nos trazer lúcidos (Telles) versos. rsrsrs

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