quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Conversas imaginárias

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Às vezes me pego conversando com você em conversas imaginárias... 
Eu falo e você me escuta...
E eu consigo falar de todo o deslumbramento que sinto 
Falo do acaso e da sua intenção de nos unir nessa narrativa improvável mas possível 
Às vezes te encontro nas canções que toco solitário 
Eu te falo dos meus sentimentos e você não se assusta e volta a me procurar 
É um diálogo, mas é como se fosse um sonho... 
Porque é como se eu estivesse o tempo todo num devaneio a desaguar coisas acumuladas dos momentos em que nossos corpos se conectam 
Onde a palavra se materializa nas sensações... E a gente não fala, apenas sente
Mas eu sinto vontade de falar 
De dizer o quanto eu te trago de modo especial desde o primeiro encontro sigiloso 
Distante das escolhas sociais
E próximo dos desejos reais 
Onde não importam as escolhas convencionais feitas na vida... Tenham sido elas vividas por medo ou verdade do momento
O que importa é que nos encontramos no momento em que o grito das necessidades mais latentes e profanas ecoa... 
E nossos pecados se santificam com a verdade da entrega... Com a sinceridade de viver o que nascemos para viver
Sem identidade, apenas nos permitimos tocar o que há de mais íntimo no outro...
Talvez, você nunca saiba de tudo isso, afinal, este diálogo está acontecendo dentro de mim e do meu silêncio
Eu tenho medo que a palavra afaste o encantamento 
Mas como quem não quer nada
Deixo cair esse poema nas minhas redes sociais
Na esperança de que consiga entender que foi para você que escrevi esse doce desabafo 
E que é com você que imagino diálogos deliciosos antes de adormecer... (Ewertton Nunes)

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