terça-feira, 4 de junho de 2013

SOBRE CORPOS E ALMAS

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Eu que tenho a sina dolorida de ler os detalhes
Que tenho sensibilidade a capturar sutilezas
Dessas que se desprendem das palavras, dos olhares, das desculpas...
Não consigo acreditar muitas vezes em verdades que parecem inteiras
Muito menos em meias verdades que se entregam como um bandido sem habilidade...
Quisera eu ainda trazer a inocência nos ouvidos para crer sem duvid...ar no segundo seguinte...
Se eu não fosse feito e afeito às paixões poderia ao menos fingir
Interpretar que não compreendi as subliminaridades do corpo, do texto, das procuras...
Eu bem entendo sobre desapegos reais
Sei discernir o que seja desejo e necessidade...
Engana-se quem acreditae enganar o latente, o àvido...
Ainda bem existem brechas na alma humana
E nos corpos despreparados para viver irrealidades
Assim é possível ver sem esforços o que não se dissolve facilmente
E que talvez nem deseje se dissolver...
Só não me obriguem a fingir que não sou um bom leitor
Leio tão claramente os detalhes
Que na cabeça as vozes das minhas incertezas repassam o tempo todo
Aquilo que eu não posso esquecer...

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