quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

PAPEL

| |


Papel, sou eu assim branco e vazio a esperar tua mão
Tocando o silêncio dessa solidão
Que precisa de poesia para libertar...

E o céu, é tão pequeno em sua imensidão
Para caber toda ausência que meu coração
Não passa um só dia sem desaguar...

Eu sei, que tudo um dia vai desaparecer
Que as coisas quando nascem tendem a morrer
E apenas um poema pode eternizar...

Eu vou voar com suas asas sem me fatigar
Sem nunca encontrar um ninho para descansar
Sou realidade branca para preencher

Não vou temer nenhuma dor que me aparecer
Aquilo que é vazio vai me preencher
Dessas palavras que nunca vão me abandonar...

Então, ponho asas nessa poesia que me escolheu.
E sigo esse caminho que não é só meu
Quem tem o verso como sina nunca vai pousar...

Eu sou papel querendo mais compreensão
Espaço para partilhar coisas que a razão
Enlouqueceu tentando entender...

Papel, sou assim roto e borrado a vagar no ar...
Procurando a singeleza de um honesto olhar
A terra de um coração igual adormecer...

0 comentários:

Ir arriba

Postar um comentário

Contador de visitas

Seguir

Inscreva-se

Coloque seu email aqui e receba as postagens desse blog:

Você vai receber um e-mail de confirmação

Nº de visitas

Contador de visitas
 
 

Diseñado por: Compartidísimo
Con imágenes de: Scrappingmar©

 
Ir Arriba