sábado, 18 de abril de 2015

O POETA SOPROU NO MEU OUVIDO

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De súbito, como quem relembra velhos textos antigos... Decorados exaustivamente... Ou melhor... Como quem reencontra bons textos inesquecíveis Acomodados carinhosamente no fundo da memória... Ou na gaveta da alma... A lembrança do poeta retornou ao coração Eu que nunca fui afeito a datas importantes Recordei, quase sem querer,  o dia do nascimento de um amigo querido... O poeta Manuel Bandeira Talvez, tenha sido apenas uma coincidência tola Mas eu prefiro acreditar que ele me soprou ao ouvido o lembrete... Faz alguns anos nos conhecemos E desde lá, vez por outra, nos reencontramos de alguma forma Foi ele quem me ensinou o segredo de uma poesia livre Ao tempo que também me fez entender...
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